O que são e como funcionam os Monitores amplificados.

Os monitores amplificados são essencialmente equipamentos “plug-and-play”: basta plugar o cabo de alimentação à rede elétrica e conectar o cabo de áudio à entrada de sinal do monitor – e está tudo pronto!


Alguns monitores amplificados possuem um único amplificador que envia o sinal para o woofer e o tweeter. Outros, chamados de bi-amplificados, possuem dois amplificadores separados, um para o woofer e outro para o tweeter. Já um sistema com três vias com amplificador para cada uma, seria um monitor “tri-amplificado”.




Mas os monitores “ativos” são mais do que apenas caixas acústicas com amplificadores embutidos. Além dos alto-falantes, amplificadores e fonte de alimentação, os monitores amplificados também contêm, entre outras coisas, crossovers que determinam a separação das faixas de graves e de agudos, para encaminhá-las ao woofer e tweeter. As vantagens de se ter todas essas coisas integradas são: melhor resposta a transientes, maior faixa dinâmica e melhor coerência de fase.





Os monitores amplificados também resolvem outros problemas para o engenheiro de mixagem. Em primeiro lugar, eles oferecem um sistema de monitoração completo e otimizado. Não há necessidade de se preocupar com a compatibilidade entre as caixas e o amplificador, uma vez que todos os componentes do sistema já foram cuidadosamente adequados para o melhor desepenho. Além disso, como o monitor amplificado contém tudo dentro dele, fica mais fácil de ser transportado de um local para outro.


O posicionamento dos monitores no estúdio tem uma grande influência no resultado final. Se as caixas estiverem muito próximas, o campo stereo fica reduzido e as reflexões vindas das superfícies podem enfatizar ou cancelar porções do espectro de freqüências.




Alguns monitores ativos possuem controles de tonalidade que permitem ajustar a sua resposta de freqüências de acordo com o ambiente e o posicionamento dos monitores. Além disso, se o sistema possui também um subwoofer (recomendado, quando se usa monitores pequenos), talvez seja preciso compensar o aumento da resposta de baixas freqüências atenuando os graves nos monitores. Por outro lado, alguns sistemas (como os da Event) permitem até ajustar o crossover do subwoofer para adequar à resposta dos monitores amplificados o resu�q ofhω �} as caixas estiverem muito próximas, o campo stereo fica reduzido e as reflexões vindas das superfícies podem enfatizar ou cancelar porções do espectro de freqüências.





Independentemente da posição dos monitores no estúdio, para uma ótima monitoração é melhor colocá-los de forma que formem um triângulo equilátero com a cabeça do engenheiro de mixagem. Para uma monitoração mais próxima (“close-field”) – o método usual em pequenos estúdios – isso significa uma distância de cerca de um metro entre os monitores e entre cada um deles e a cabeça do ouvinte. Obviamente, não deve haver qualquer obstáculo entre os monitores e o ouvinte; as superfícies reflexivas (mixer, etc) no caminho direto do monitor podem deteriorar o som.